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#221BringIt: Sherlock Holmes em pessoa estará no Twitter na próxima temporada


Quem viu o anúncio no jornal sobre o nascimento de Rosamund Watson feito pela BBC, deve se lembrar que Molly e Sra Hudson lamentam que Sherlock não as tenha ajudado a redigi-lo, já que "ele está sempre no telefone". Alguns fãs levantaram a hipótese de que ele pudesse estar triste com o nascimento da menina e usando o aparelho como escapismo. Ao que parece, o motivo é mais simples: Sherlock só está viciado no Twitter.

E não é só isso!

Com os blogs oficiais da série sendo descontinuados, incluindo o de John, aqueles que estão na rede podem esperar para ver Sherlock Holmes em pessoa suas timelines: ao que parece, a BBC vai mesmo colocar alguém (provavelmente Joe Lidster, o mesmo autor dos blogs da série) para tweetar oficialmente como Sherlock. Inclusive há uma conta no Twitter criada em 2015 com o nome de Sherlock Holmes (www.twitter.com/SherlockHolmes) mas não foi confirmado de que ele usará esta. Pode ser uma nova, ainda não registrada. Pode ser a conta oficial da própria série (www.twitter.com/Sherlock221B). Vamos ter que esperar para ver e, ao que tudo indica, dia 01 ele já poderá dar o ar de sua graça em nossas redes. Inclusive utilizando a hashtag #221BringIt (um trocadilho com a expressão Bring It, que em português seria algo como "Manda", no sentido de "manda ver").

Além das pistas dadas por Joe Lidster, vários veículos de imprensa europeus já estão contando a novidade. Traduzimos a matéria compartilhada em inglês por Leslie Jingles no twitter :


(Há spoilers)

O programa volta a fincar os pés no chão com As Seis Thatchers, o episódio inicial dessa nova temporada, um mistério mais direto ao assunto, mas ainda assim cheio de tubarões, uma equipe de atiradores paramilitares, o Tibet e a Primeira Ministra-título. O que mais impressiona é que o episódio mostra total controle de tonalidade, já que começa de forma leve e descontraída, vagarosamente escorregando para a escuridão e para o clímax, com talvez uma das surpresas mais chocantes até agora. E não, a surpresa não é que Sherlock finalmente comprou um papel de parede de bom gosto.

Logo no início, Sherlock está divertidamente experimentando um estresse pós-Moriarty. Com seu inimigo ausente, ele deveria estar retornando ao seu site científico mas, em vez disso, ele direciona sua atenção para algo mais frenético. Mais especificamente, ele entra no Twitter. Digitando descontroladamente - e até lançando suas próprias hashtags #221BringIt - ele está solucionando casos em 140 caracteres ou menos, até mesmo durante reuniões secretas, para o desgosto de seu irmão Mycroft.

Enquanto isso, o Watson de Martin Freeman está se adaptando bem à paternidade, como ele mesmo pontua, ser amigo de Sherlock é uma excelente preparação para lidar com uma criança autocentrada e emburrada. Seu casamento com a ex-espiã Mary, por outro lado, pode não estar indo muito bem...

Baseado em livremente no conto Os Seis Napoleões, a história mantém elementos clássicos como a pérola negra de Borgias e os bustos de uma figura famosa, que estão sendo procurados e destruídos por um misterioso malfeitor (o entusiasmo com o qual as figuras são destruídas na tela sugerem que Mark Gatiss e Steven Moffat talvez tenham se divertido com essas cenas). Mantendo-se fiel ao formato de Sherlock, o caso é mais familiar do que se poderia pensar.

A série ganha sua melhor forma quando há um vilão diabólico atormentando nossos heróis, tanto seja Moriarty quanto Magnussen. A quarta temporada promete incluir o psicopata Culverton Smith, interpretado por Toby Jones. Mas isso ainda está por vir. "As Seis Thatchers" também tem um cara mau, mas ele está mais em segundo plano. Em vez disso, o episódio foca nas rachaduras se formando entre Sherlock, John e Mary. Os eventos emocionais do ato final mudam a dinâmica do programa irreversivelmente; vai ser fascinante ver para onde vai depois daqui.

Com toda a obscuridade - e esse episódio fica bem obscuro - Gatiss e Moffat se certificam de manter alguma diversão no decorrer das coisas. Podem ser revelações secas (Sherlock deleta todas as mensagens que começam com "Oi"), referências a Conan Doyle (Toby, de O Signo dos Quatro, finalmente aparece), ou ousados designs de produção (a palavra da semana é "tubarões"). Enérgico, inteligente e um pouco autoindulgente, é Sherlock em sua mais pura essência. Os rapazes estão de volta na cidade.


Um comentário:

  1. "Seu casamento com a ex-espiã Mary, por outro lado, pode não estar indo muito bem..." as Johnlock piram.
    Eu pirei.

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