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Smiley face

Martin Freeman fala sobre a relação entre John e Sherlock e Mary Morstan


2011 viu Martin Freeman fazer as malas e se alternar entre dois hemisférios enquanto trabalhava em O Hobbit e na segunda temporada de Sherlock. A revista Empire conseguiu encontrar com Martin no início de Agosto durante as filmagens no set de Sherlock em Cardiff  e conversou com ele para saber o que havia mudado em Baker Street.


Você se sentiu a pressão de voltar para a segunda temporada?

Muitas coisas me deixam acordado de noite, mas o trabalho não é uma delas. Assim, ninguém vai morrer se alguém não gostar do que eu faço. Então eu não sinto muita pressão. O primeiro dia de O Hobbit foi tenso, mas de uma maneira divertida, e em Sherlock é óbvio que o sucesso da primeira temporada ajuda. Pelo menos algumas pessoas amam, então espero que a gente tenha boa-vontade para com a segunda temporada. A menos que a gente estrague tudo!

A relação entre Watson e Holmes mudou?

Está se desenvolvendo como qualquer outra relação. No final da primeira temporada, você viu a amizade entre Sherlock e John prosseguir: eu passei de ficar simplesmente bobo com tudo o que ele fazia a ficar um pouco puto com algumas coisas que ele fazia. Esse caminho é explorado na segunda temporada. Mas se tornou mais uma parceria. John agora está apenas a dois passos atrás de Sherlock, em vez de seis.

O que é a reação de Watson a Sherlock se apaixonando por Irene Adler no primeiro episódio?

Ele não está com ciúmes. John acha que seria muito mais saudável se Sherlock tivesse um relacionamento com um ser humano, em vez de um livro ou uma teoria. No interím entre as duas temporadas, John se divertiu e ele queria que Sherlock fizesse o mesmo. Eu acho que isso torna Sherlock mais humano aos olhos de John, ainda que o que acontece é que ele se apaixona por alguém tão insano quanto ele é. Então para John é assim "Ai meu Deus, tem dois deles agora." Irene não é uma garota comum - ela é brilhantemente analítica e esperta e fria e implacável. É interessante ver essas duas pessoas - que são a essência do mesmo animal- se atrair e repelir um ao outro.

Essa temporada sau ao mesmo tempo que o filme "Sherlock Holmes 2: O Jogo das Sombras". Há alguma competitividade entre você e seu Watson rival, Jude Law?

Bem, obviamente o Jude tem a infelicidade de não ser tão bonito, então ele tem que assistir [Sherlock] com inveja. Não, todos nós fomos ver o primeiro filme e voltamos desse jeiito: "Queríamos tanto ter odiado, mas não odiamos". Foi muito divertido e eu amo o Jude. Ele é bom.

Watson se casa em O Jogo das Sombras. Você acha que isso pode acontecer na série?

Tenho certeza que é algo que deve acontecer, depende do quanto tempo nós continuaremos fazendo. É uma espécie de dica nessa temporada o John ter tido algumas namoradas desde a última vez que nós vimos os personagens. Sherlock não fica feliz com isso. Ele acha que é uma perda de tempo de uma distração.


Você pode falar sobre o segundo episódio, O Cão de Baskerville?


Sempre adorei [a história original , O Cão dos] Baskervilles. Desde que peguei o papel, obviamente eu li muitas histórias de Conan Doyle e essa é um ótimo exemplo de uma que te prende. É divertido e excitante e Mark [Gatiss] a adaptou com brilhantismo. A graça de verdade é saber que todos os três episódios são muito, muito fortes - assustadoramente fortes. Todos nós ficamos ansiosos para receber cada envelope com o roteiro, correndo com eles e mandando mensagens um pros outros.

E qual é a do corte de cabelo baxinho?

Na verdade John começa a primeira temporada com o cabelo curto, já que ele acabou de voltar do Afeganistão e ainda está no ritmo militar. Enquanto a temporada vai seguindo, ele relaxa e deixa crescer, mas nós decidimos cortar dessa vez. Cabelo curto inconscientemente diz que este é um homem de ação. Suas habilidades estão aguçadas.

Leia também no blog outra entrevista com Martin Freeman, onde ele fala sobre sua carreira, família e raiva.


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