Moffat fala sobre o Especial e revela que já está escrevendo a quarta temporada
De acordo com Moffat "Você vai ter que assistir pra saber quem estará no episódio. Nem todo o elenco fez a transição pra Era Vitoriana" |
O que você pode
nos dizer sobre A Noiva Abominável?
O episódio é
ambientado na Era Vitoriana e é a nossa chance de finalmente
fazermos o nosso Sherlock Holmes e o nosso Dr Watson na época certa.
Você escolheu
alguma história específica de Arthur Conan Doyle?
É uma história
nova, mas se você conhece as originais, vai notar que foi moldada a
partir de outras já existentes. Como sempre acontece, nós
escolhemos mais de uma, mas existem várias referências a outras. Em
uma dessas, você terá que saber falar chinês pra captar.
Então nos
divertiremos com esse especial.
Esperamos que mais
que isso. Nós não conseguiríamos manter um episódio de 90 minutos
no ar apenas por conta dele ser divertido. Nossa ambição até é de
que nos primeiros 15/20 minutos as pessoas se divirtam ao verem a
nossa versão vitoriana de Sherlock, mas a história vai muito além
disso. Uma história assustadora de mistério! Um bom mistério com
uma solução bem interessante, sem contar que também existe a
tensão constante entre a versão dos personagens que desenvolvemos
para a versão moderna da série adaptado à época vitoriana. Há
muito a ser dito sobre cada um dos personagens e como eles
sobreviveram que à viagem no tempo.
O elenco estará
todo lá?
Você terá que assistir para saber. Nem todos fizeram a transição no
tempo.
Mas não foi
filmado há muito tempo?
Sim, em janeiro. Mas
como filmamos duas partes de Doctor Who ao mesmo tempo em que
filmávamos o Especial de Sherlock, parece que tudo isso aconteceu há
uns 100 anos atrás.
Você já está
se preparando para mais episódios de Sherlock?
Sim, eu estou
escrevendo Sherlock agora.
Quando começa a
produção?
Eu tento não tomar
conhecimento dos prazos limites.
Três novamente,
como de costume?
Sim, três. E dessa
vez seremos somente eu e o Mark (Gatiss) escrevendo, cada um vai
escrever um e o outro escreveremos juntos.
No Festival de
Cinema de Londres eu vi o recém-descoberto filme mudo de Sherlock,
produzido em 1916, e notei que você, Mark e sua esposa [produtora
executiva da série, Sue Vertue] tinham investido na preservação.
Sim, estrelado por
William Gillette. Ele era tão bom no papel, e bonito, um astro
de cinema não tão conhecido. Se trata de um enorme capítulo que
faltava na história do personagem, pois foi ele o responsável, no
palco, em ter tornado Sherlock um símbolo sexual - e essa ideia se manteve desde então. Ele foi o primeiro a dizer, "Sherlock
pode ser sexy e suave.". Ele tinha seriedade para realizar essa
tarefa e foi a partir daí que o caminho foi aberto para Basil
Rathbone, Jeremy Brett e Benedict Cumberbatch. A partir dessa ideia
repentina de que Sherlock poderia, além de tudo, ser bonito e charmoso. Ele nunca havia sido retratado dessa forma antes.
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